Priorizando o mais importante

TEXTO BASE: Lucas 2:41-52

Antigamente, quando alguém nos perguntava: “Oi, tudo bem?” Como estão as coisas?”, respondíamos: “Tudo bem, graças a Deus! E você?”. Contudo, ultimamente, parece que as respostas têm sido um pouco diferentes: “Na correria!”, Ocupado, muito ocupado!”, “Cansado demais, precisando de férias!”.

Algumas perguntas que podemos fazer agora:

1) O que você tem respondido ultimamente, quando as pessoas te cumprimentam? Será que respondemos que estamos na correria e ocupados para transmitir a impressão de que somos pessoas importantes? Afinal de contas, dizem que pessoas importantes são muito procuradas e demandadas, sempre têm o que fazer e nunca estão à toa.
2) Quais os seus sentimentos quando responde às pessoas que está ocupado, na correria? Qual sentimento seria se dissesse as pessoas que estamos tranquilos ou de folga?
3) No que você investiria se tivesse todo o tempo do mundo à sua disposição? Em outras palavras, o que é realmente importante para você? Quais são os seus grandes valores? As coisas mais importantes para nós, são as que deveriam receber o melhor do nosso tempo. Não, necessariamente, mais tempo, mas, sim, o melhor tempo, ou seja, um tempo de qualidade.
4) Quanto tempo do seu dia, da sua semana, você tem dedicado àquilo que é realmente importante para você? Quais os benefícios que tem colhido por causa desse investimento? Quais os malefícios devido à falta dessa dedicação?

Quando lemos Lc 2:41-52, a resposta de Jesus ao questionamento de sua mãe é intrigante. É como se ele tivesse dito: “Por que vocês acharam que eu estava perdido? Não era óbvio onde eu estava? Para Jesus, estar na casa do Pai era tanto uma prioridade que, se não soubessem onde ele estava, lá seria a maior das probabilidades.

Lendo Lc 4:16, Jesus tinha o costume de ir à sinagoga todo sábado. Se em dia de sábado, você quisesse encontra-lo, bastaria ir à sinagoga, no horário da reunião.

5) Qual o lugar onde as pessoas sempre podem te encontrar? Os lugares que frequentamos revelam muito sobre as nossas prioridades. Tirando sua casa, escola e ou trabalho, onde poderíamos encontrar você?
6) Em Mc 1:35, Jesus se dispôs a acordar mais cedo para estar com o Pai em um lugar deserto. Dedicação e disposição ao sacrifício revelam muito sobre as nossas prioridades. A que você tem se dedicado e tem estado disposto, até mesmo, a fazer sacrifícios?
7) Mt 14:23, mesmo após um dia exaustivo de trabalho, ministrando a uma multidão necessitada, Jesus teve disposição de subir o monte para orar. Estar como Pai era uma prioridade inegociável para ele. O que para você é uma prioridade inegociável? Ou seja, do que você não abriria mão de fazer, mesmo que esteja cansado e no final do seu dia?

Jesus tinha uma grande prioridade em sua vida: estar com o seu pai. Seja no templo, ou na sinagoga. Seja em um lugar deserto, ou em um monte. Seja de madrugada, ou no final do dia. A partir disso, temos uma grande prioridade (estar com o pai) e dois grandes desafios (ter um tempo a sós com Deus diariamente e participar de uma célula e um culto de celebração por semana).

O que seria necessário eu mexer em minha agenda para tornar isso possível. Seria necessário retirar compromissos e demandas que sejam obstáculos para isso, de modo que essas prioridades sejam uma realidade em minha vida?

DÊ UM TEMPO PARA QUE TODOS FAÇAM UMA REFLEXÃO E FAÇAM UMA ORAÇÃO FINAL PARA QUE TODOS TENHAM ENTENDIMENTO E TENHAM ESSAS PRIORIDADES EM SUAS VIDAS.

SE HOUVER TEMPO E ACHAR INTERESSANTE FAÇA A LEITURA DA HISTÓRIA ABAIXO E DEIXE AS PESSOAS COMENTAREM.

Um frequentador de uma igreja escreveu a seguinte mensagem para um jornal: _”Eu tenho ido à igreja por 30 anos e durante este tempo devo ter ouvido umas 3.000 pregações, mas com exceção de uma ou outra, eu não consigo lembrar da maioria delas. Por isso, acho que estou perdendo meu tempo e os que pregaram também estão desperdiçando o deles.”

Essa matéria divulgada no jornal gerou uma grande discussão, resultando em uma sábia resposta de um leitor, igualmente divulgada nos seguintes termos: _”Estou casado há mais de 30 anos e durante esse tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 9.000 refeições, mas com exceção de uma ou outra, eu não consigo me lembrar da maioria delas. Mas de uma coisa eu sei: todas elas me nutriram, me alimentaram e me deram a força necessária para fazer minhas atividades. Sem essas refeições, eu e nossos filhos estaríamos desnutridos, fracos, desanimados e mortos. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à igreja para alimentar minha vida, minha alma e a da minha família, estaríamos hoje mortos espiritualmente”.

Estudo adaptado por Hiloki Maruyama