Textos: 2 Coríntios 4.8-9 e Tiago 1.2-4
Introdução: Estamos vivendo um tempo delicado como nação. Somos rodeados de informações e notícias, sem, contudo, ter certeza de nada. A pandemia causada pela covid-19 afetou grandemente as nossas vidas e a nossa rotina. Nós até podemos dizer quando ela começou, mas não podemos afirmar quando irá terminar. Estas lutas e situações que parecem não ter fim vem para provar a nossa fé e avaliar como anda a nossa perseverança. Assim como esta pandemia, podemos passar por muitos outros problemas que parecem não ter fim, são verdadeiras “provas de fogo”. Muitas vezes geramos expectativas de que ela está terminando, mas somos surpreendidos por mais uma “onda” de incertezas. Concluímos que sem perseverança, não se pode sobreviver a este mundo!
1. Você se considera uma pessoa perseverante? Perseverança é a qualidade de quem não desiste, de quem é persistente e constante até o fim. A Bíblia disse que haverá uma recompensa para todos aqueles que forem fiéis até o fim (até o dia de sua morte): estas pessoas receberão a coroa da vida (Ap 2.10). Quando pensamos em perseverança, não estamos falando sobre enfrentar uma luta qualquer, não é mesmo? Logo imaginamos uma situação difícil que dura por anos ou uma batalha quase insuportável. Talvez você esteja esperando há anos por uma cura ou por uma maravilha, talvez espere há anos pela conversão de alguém que ama ou pela vitória em sua vida financeira. Quando a luta parece não ter fim, é necessário ter perseverança! A boa notícia é que quando a nossa fé é provada, a nossa perseverança tem a chance de crescer (Tg 1.3). Além disso, Tiago disse que devemos considerar motivo de grande alegria sempre que passarmos por qualquer tipo de provação (v.2).
2. Como você reage diante das lutas? Como ficam as suas emoções quando sua fé é provada? O apóstolo Paulo, homem que passou por muitas provações, contou como se sentia diante delas (2 Co 4.8-9). Ele nos deu exemplo de como devemos enfrentar tudo aquilo que prova a nossa fé.
I – Não fique desesperado. Paulo contou que de todos os lados ele era pressionado por aflições, mas ele não se sentia esmagado ou desesperado. Diante deste momento de pandemia que estamos vivendo, precisamos tomar cuidado para não cair no desespero. Este não é um sentimento que podemos permitir entrar em nosso coração. Paulo disse que se sentia perplexo, mas não ficava desesperado. Este também é o nosso desafio, cuidar da nossa mente, para que os nossos pensamentos sejam levados cativos em obediência à Cristo (2 Co 10.5).
II – Não se sinta abandonado. Mesmo diante de tantas notícias ruins (além das que ouvimos a respeito da pandemia, há ainda muitas outras situações difíceis que precisamos enfrentar), não podemos nos sentir abandonados pelo Senhor. Ele prometeu que estaria conosco durante todos os dias das nossas vidas até o fim dos séculos (Mt 28.20). A Bíblia também disse que até uma mãe pode se esquecer de um filho que amamenta, mas que o Senhor jamais se esquecerá dos seus filhos. Ele nos gravou nas palmas de Suas mãos! (Is 49.15-16).
III – Não se sinta destruído. Paulo contou que poderia até ser derrubado por um problema, mas que não seria destruído por ele. Este é o momento certo para exercitarmos nossa fé em relação a isto. Ainda que a doença tente nos derrubar, não irá nos destruir, pois nós, que somos filhos de Deus, temos a vida eterna. Mesmo que a morte queira nos afrontar, Jesus já a venceu e deu a ela um novo significado.
Conclusão: Quando a luta parece não ter fim, o Senhor nos chama à maturidade, que chega à medida que nossa perseverança cresce. Diante das maiores e menores crises das nossas vidas, não devemos nos sentir desesperados, abandonados ou destruídos. É necessário pensar e crer que Cristo está no controle de tudo, inclusive desse vírus que tem prejudicado a nossa nação. Você aceita esta palavra de consolo? Se sim, feche os olhos e vamos orar.
Desafio: Pense a respeito de como estão as suas emoções diante das provações. Fale com Deus, que é capaz de transformar todo cenário de desgraça em alegria e festa. Entregue a sua vida mais uma vez à Ele, ao Pastor e Bispo das nossas almas (1 Pe 2,25).